É o tempo da gente correr. Estamos aqui para estudar tudo aquilo que é possível, para ser uma COP 30 com os anseios e necessidades que temos, que sejam mostrados ao mundo”, disse João Pereira, coordenador geral da Associação em Áreas de Assentamento no Estado do Maranhão – ASSEMA. O posicionamento foi dado durante a Conferência Regional “Babaçu é Clima: Quebradeiras de Coco Babaçu rumo à COP30”, promovida pelo Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu – MIQCB.
Realizada em Pedreiras, Maranhão, na sede da ASSEMA, o evento, com duração de dois dias, foi marcado por diálogos, esclarecimentos e proposições, à medida que se faz, cada vez mais próxima, a realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, marcada para acontecer do dia 10 a 21 de novembro, em Belém (Pará).
“A atividade faz parte do processo preparatório para a COP30, que acontecerá em 2025, em Belém (PA). O objetivo é fortalecer o entendimento das quebradeiras sobre a crise climática e construir um documento coletivo com propostas dos territórios babaçuais”, destacou o MIQCB.
Foram dias de casa cheia, com participação majoritária de mulheres vindas de Timbiras, São Luís Gonzaga, Lima Campos, São José dos Basílios, Codó, Capinzal, Esperantinópolis, Pedreiras, Lago do Junco, Bacabal, Viana, Vitorino Freire, Peritoró e Lago da Pedra. Temáticas relacionadas à COP 30 e sobre os impactos das mudanças climáticas também foram tratados, com participação de Raimundo Alves, coordenador técnico Associação Comunitária de Educação em Saúde e Agricultura (ACESA), Ariana Gomes, secretária executiva da Rede de Agroecologia do Maranhão (RAMA), e Sandra Regina, assessora do MIQCB.











