O respeito que se deve ter com as diferenças na escola, em casa, no campo ou em qualquer outro lugar é fundamental para termos uma geração de jovens, crianças e adolescentes mais conscientes dos seus diretos.
Com este propósito, o “Respeito à Diversidade” foi a temática abordada pela Campanha “Amiguinhos da ASSEMA”, desencadeada pela Associação em Áreas de Assentamento no Estado do Maranhão (ASSEMA), em parceria com a ActionAid, neste mês de novembro em escolas de quatro comunidades rurais maranhenses.
A ação envolveu 452 pessoas entre crianças, adolescentes e jovens, com a realização de oficinas de formação e gincanas educativas dentro da temática abordada. “O respeito à diversidade, relação de gênero e divisão justa do trabalho doméstico é uma temática relevante para o momento que estamos vivendo no nosso país e foi trabalhado de maneira educativa e lúdica”, explica a coordenadora da campanha Betsaida de Sousa Moreira, destacando que este trabalho é protagonizado pela juventude da base de atuação da ASSEMA.
As atividades foram realizadas no período de 03 a 09 de novembro de 2018 em escolas das comunidades: São Manoel em Lago do Junco, São José dos Mouras, no município de Lima Campos; Comunidade Mangueira, em Peritoró e Centro dos Cocos, no município de São Luís Gonzaga.
São muitas as formas de preconceitos ainda existentes na sociedade sejam de gênero, de cor, de religião, de poder aquisitivo e até mesmo pela própria condição de morar no meio rural que atingem os indivíduos nas suas fases de crianças, jovens e adultos.
A ASSEMA, como organização social, trabalha em parceria com ActionAid, para conscientizar e sensibilizar para vencer as barreiras do preconceito nas comunidades rurais. A campanha é realizada desde 1999, cada ano com uma temática diferente com o objetivo de formar cidadãos conscientes dos seus direitos.
Para a coordenadora do projeto, é preciso que todos tenham consciência e aceitação das várias formas de diversidade. “É preciso combater o machismo que as meninas sofrem, chegando a ter seus direitos violados por conta disso. É preciso que todos tenham a compreensão de que não há nada de mais em ser diferente. Ser diferente é normal e todos precisam ser respeitados por suas diferenças”, afirma Betsaida Moreira.